Quase dois anos após ser morto em cativeiro durante uma operação falha de resgate das Forças de Defesa de Israel (IDF), Sahar Baruch será sepultado amanhã, 02 de novembro de 2025.
Ontem, o major-general da reserva Yossi Bachar, que atuou como vice-comandante do Comando Sul durante a guerra, revelou pela primeira vez que Sahar é seu sobrinho.
Em uma postagem publicada na noite anterior, Bachar descreveu uma foto dos filhos de sua irmã Tami: “As lágrimas me sufocam, por que todo esse sofrimento recai sobre minha querida irmã Tami? Esta é uma imagem de dias mais felizes com Tami e seus quatro filhos. Idan foi assassinado. Sahar, que escapou da primeira onda de ataques, foi sequestrado para Gaza, onde, na noite de 8 de dezembro de 2023, foi morto durante a operação de resgate da Sayeret Matkal que falhou. Deixaremos para os membros da unidade detalharem o que aconteceu.”
“Acompanharemos Sahar ao sepultamento em Be’eri, ao lado de Idan, no mesmo cemitério com a avó Geula, Naomi, Carmel e Dana, e os outros queridos e amados moradores de Be’eri”, afirmou Bachar, cuja mãe Geula foi assassinada no massacre de 7 de outubro de 2023. “Um preço inimaginável da guerra, e quão perto Sahar poderia estar agora de retornar. Ainda assim, mesmo nesses momentos de frustração e dor, é preciso admitir que há um grande alívio aqui. Nós, Tami e Roni, e os irmãos Guy e Niv, e o avô, teremos um lugar para chorar, um lugar onde Sahar descansará para sempre.”
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Bachar, residente de Be’eri, estava em sua casa na manhã do massacre. Ele pegou a arma de um membro da equipe de segurança civil que não estava em casa e saiu para tentar resgatar um morador do kibutz que havia sido baleado pelo Hamas. Junto com outro morador do kibutz, ele lutou por horas contra as forças do Hamas que invadiram o local. Depois, serviu como vice de major-general Yaron Finkelman, comandante do Comando Sul durante a guerra, até março de 2024.
De acordo com o Israel National News, o sobrinho de Bachar, Sahar, foi devolvido a Israel na quinta-feira, ao lado de Amiram Cooper, os últimos membros do Kibutz Nir Oz que permaneciam em Gaza. A Cruz Vermelha transferiu os restos de três corpos para Israel, mas o exame no Instituto de Medicina Forense revelou que eles não pertenciam a nenhum dos reféns.
