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O Departamento de Educação da Califórnia concluiu na última sexta-feira que o currículo de estudos étnicos de uma escola na Califórnia discriminou estudantes judeus ao incluir discussões sobre Israel como um “estado colonial de colonos”. A decisão veio após uma investigação iniciada em setembro, motivada por uma queixa apresentada pela Bay Area Jewish Coalition — Education and Advocacy, afiliada à federação judaica local.

O grupo de advocacy alegou que professores da Branham High School, em San Jose, apresentaram conteúdo “tendencioso” sobre o conflito israelo-palestino no currículo de literatura étnica do 12º ano.

A investigação descobriu que uma aula que discutia se Israel é um estado colonial de colonos e a resposta de um professor a uma apresentação estudantil sobre o “Genocídio dos Palestinos” foram discriminatórias contra estudantes judeus.

De acordo com a decisão do Departamento de Educação do estado, durante a aula, o professor mostrou aos alunos dois vídeos sobre o conflito israelo-palestino, mas não ofereceu uma perspectiva pró-Israel. Após o primeiro vídeo, um explicador da Vox intitulado “O conflito Israel-Palestina: uma breve história simples”, foi discutido o tema de Israel como um “estado colonial de colonos”, segundo o relatório.

A fim de que as informações fossem imparciais, teria sido necessário um vídeo que refletisse uma perspectiva pró-Israel”, afirmou a decisão. “Isso teria incentivado os alunos a criar respostas autênticas às questões apresentadas na aula.

Em outro caso, um grupo de estudantes apresentou um projeto com um slide intitulado “Genocídio dos Palestinos”. A investigação concluiu que o professor não respondeu adequadamente à apresentação para garantir que a sala de aula não fosse “hostil” aos estudantes judeus.

Ao não comentar sobre o slide referente ao genocídio palestino, isso poderia ter sido interpretado pelo público estudantil como uma aprovação da tese apresentada”, disse o relatório.

A decisão é o mais recente desenvolvimento em uma longa batalha sobre o currículo escolar e sua abordagem ao conflito israelo-palestino.

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