A confiança do consumidor nos Estados Unidos, um indicador importante para medir o crescimento econômico, aumentou significativamente em maio, subindo mais de 12 pontos. Esse aumento surpreendeu os especialistas, uma vez que os americanos estão se tornando mais otimistas em relação aos possíveis acordos comerciais do ex-presidente Donald Trump.
De acordo com o Daily Wire, uma pesquisa divulgada na terça-feira mostrou que o Índice de Confiança do Consumidor da Conference Board atingiu 98,0, um aumento de 12,3 pontos em relação a abril. Esse valor foi muito superior à estimativa de 86,0 do Dow Jones. O aumento marcou o fim de cinco meses consecutivos de declínio na confiança do consumidor.
Ainda antes de o ex-presidente Trump concordar com uma trégua de 90 dias com a China em 12 de maio de 2023, que reduziu significativamente os impostos, a confiança do consumidor já estava em ascensão, segundo Stephanie Guichard, economista sênior da Conference Board para indicadores globais.
A recuperação já era visível antes do acordo comercial entre EUA e China em 12 de maio de 2023, mas ganhou impulso após esse acordo”, disse Guichard.
O aumento em maio foi celebrado pela Casa Branca, com o Diretor de Comunicações Steven Cheung creditando “O EFEITO TRUMP!”.
Além do aumento na confiança do consumidor, o Índice de Situação Atual — que se baseia na avaliação dos consumidores sobre as condições atuais de negócios e do mercado de trabalho — subiu 4,8 pontos. O Índice de Expectativas, que analisa a perspectiva econômica de curto prazo dos consumidores, também saltou 17,4 pontos, atingindo 72,8, mas permanece abaixo do limiar de 80, que, segundo a Conference Board dos EUA, “geralmente sinaliza uma recessão à frente”.
Os consumidores estavam menos pessimistas sobre as condições de negócios e a disponibilidade de empregos nos próximos seis meses e recuperaram o otimismo sobre as perspectivas de renda futura. As avaliações dos consumidores sobre a situação atual também melhoraram”, acrescentou Guichard. “No entanto, embora os consumidores estivessem mais positivos sobre as condições de negócios atuais do que no último mês, sua avaliação da disponibilidade de empregos atuais enfraqueceu pela quinta vez consecutiva.