Em 07 de dezembro de 2025, o ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, defendeu a implantação urgente de uma força internacional de monitoramento de cessar-fogo, prevista na segunda fase do plano de paz para Gaza proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Abdelatty acusou Israel de descumprir o acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em outubro.
PUBLICIDADE
“Quanto à Força Internacional de Estabilização, precisamos implantá-la o mais rápido possível no terreno, porque uma das partes, que é Israel, viola o cessar-fogo todos os dias… por isso precisamos de monitores”, declarou o ministro, conforme citado pela AFP.
Ele alertou que a passagem de Rafah, na fronteira entre o Egito e Gaza, “não vai ser uma porta para deslocamentos. É apenas para inundar Gaza com ajuda humanitária e cuidados médicos”.
De acordo com o Israel National News, enquanto Abdelatty acusa Israel de violar o cessar-fogo, a organização terrorista Hamas não devolveu todos os reféns dentro de 72 horas, como exigido. Além disso, seus terroristas cruzaram repetidamente a “linha amarela” em Gaza, explorando a estrada humanitária pela qual a ajuda entra no sul de Gaza, e dispararam contra soldados das Forças de Defesa de Israel posicionados na Faixa de Gaza sul.
Relatos recentes indicam que a passagem de Rafah, entre o Egito e Gaza, reabrirá apenas para a saída de residentes da Faixa de Gaza para o Egito.
PUBLICIDADE
O Egito negou esses relatos, insistindo que só permitirá a abertura da passagem de Rafah se o movimento ocorrer em ambas as direções.









