Uma fonte diplomática sênior rejeitou propostas para um cessar-fogo de longo prazo com o Hamas, afirmando que Israel está conduzindo negociações para um acordo de libertação de reféns, mas está perto de perder a paciência. “Ideias estão surgindo de alguns países árabes, como uma cessação da guerra por cinco anos”, disse a fonte. “Não há como aceitarmos uma trégua com o Hamas que apenas permitiria que ele se rearmasse, se recuperasse e continuasse sua guerra com ainda mais poder.
A razão pela qual não começamos a lutar intensamente ao término do cessar-fogo, e apenas o fizemos gradualmente, é porque queríamos dar uma chance às negociações para a libertação dos reféns. Queremos fazer o nosso melhor para trazer os reféns de volta para casa, e isso é o que influencia nossos planos de ação. Ainda estamos tentando fazer o nosso melhor para liberar os reféns por meio de um acordo, mas nossa paciência não é infinita.
A fonte também criticou o papel do Qatar nas negociações, dizendo: “Os qatarianos tiveram uma influência menos que positiva nas negociações nesta fase.
Quanto à proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, para incentivar a emigração de Gaza, a fonte admitiu que não está progredindo como Israel esperava, mas acrescentou: “Estamos recebendo pedidos de países árabes para evacuar seus cidadãos. Por exemplo, o Canadá nos procurou e disse que há parentes que desejam ir para lá. Nosso princípio é trazer para fora as pessoas que querem sair por vontade própria e que, por outro lado, há países dispostos a aceitá-las.
Quanto às negociações nucleares entre Irã e EUA, a fonte disse: “Temos um discurso com os americanos; o discurso não é unilateral e também estamos expressando nossas posições. Há uma conversa constante em muitos níveis. É melhor não fazer suposições precipitadas – há uma relação positiva e próxima entre os governos. As declarações do enviado dos EUA, Steve Witkoff, sobre desmantelar a interface e o enriquecimento foram importantes – assim como as do Secretário de Estado Marco Rubio.
