Em uma viagem em família às Bahamas anos atrás, minha esposa e eu ficamos hospedados no resort Atlantis. Durante uma tarde, exploramos as cavernas do aquário subterrâneo, fascinados pela vida marinha. Uma menina pequena ficou hipnotizada diante de um tanque de enguias moreias, cujos dentes afiados brilhavam de maneira ameaçadora. Sua mãe estremeceu e disse: “Essas são assustadoras, não são?” Sem se deixar abalar, a menina correu para o próximo tanque, onde havia barracudas, e exclamou: “Tem algo pior que isso, mamãe!
Essa busca inocente pelo próximo espetáculo assustador ficou marcada em mim e, recentemente, se tornou uma metáfora para a obsessão do movimento conservador com a indignação.
Nas plataformas como X, vejo um padrão semelhante se desenrolar diariamente. Uma postagem sobre um pôster em uma sala de aula em Wisconsin, declarando: “Se seus pais não aceitam sua identidade, agora eu sou sua mãe”, com bandeiras arco-íris e ursos de desenho animado, causa um incêndio. Os comentaristas se acumulam, cada um tentando superar o outro: “Isso é doutrinação!” “É um culto!” “Esperem até ouvirem o que está acontecendo em outro distrito!
O refrão ecoa o grito daquela menina: Tem algo pior que isso. Estamos presos em um ciclo de indignação, buscando incessantemente a próxima história chocante sobre o que está acontecendo com nossos filhos, desde políticas escolares controversas até supostos excessos por parte dos educadores. Mas essa competição não nos leva adiante — nos mantém estagnados.
De acordo com o Daily Wire, o movimento conservador dominou a arte de destacar o que está errado, e essa conscientização é crucial. Os pais precisam saber quando seus direitos estão sendo minados, seja por escolas, políticas governamentais ou mudanças culturais. Mas a conscientização sozinha não é suficiente. Não podemos continuar apontando para a próxima coisa “terrível” sem canalizar essa energia em ação.
A indignação pode atrair atenção, mas são os passos que damos em seguida que criam mudanças. É hora de mudar nosso foco de amplificar o problema para construir soluções — e isso é exatamente o que estamos fazendo na Heritage Foundation.
Estou empolgada em…