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Na quinta-feira, 12 manifestantes foram acusados de vandalismo qualificado por suas ações durante um protesto pró-Palestina em junho de 2024 na Universidade de Stanford. Os manifestantes invadiram e se barricaram no escritório do presidente da universidade.

Os acusados, com idades entre 19 e 32 anos, entraram no prédio e demonstraram uma “conspiração para ocupar” o local, segundo os promotores. Pelo menos um dos suspeitos entrou no prédio quebrando uma janela. Todos os suspeitos estavam usando máscaras, informaram as autoridades.

Dezenas de outros manifestantes cercaram o prédio e entoaram cânticos: “Palestina será livre.

Na época do protesto, a universidade informou que 13 pessoas foram presas, um policial ficou ferido e o prédio sofreu “extensos” danos.

Os manifestantes renomearam o prédio para “Escritório do Dr. Adnan”, em homenagem ao médico palestino Adnan Al-Bursh, que morreu em uma prisão israelense após meses de detenção.

Não foi possível contatar imediatamente os acusados, e não está claro se eles possuem representação legal.

A administração do ex-presidente Donald Trump ameaçou cortar o financiamento federal para universidades, incluindo Stanford, devido a alegações de que elas não conseguiram impedir o antissemitismo e a intimidação de estudantes judeus.

Os manifestantes afirmam que sua crítica ao ataque militar de Israel a Gaza foi erroneamente confundida com antissemitismo.

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