Um conselheiro católico pró-vida idoso, que foi brutalmente agredido do lado de fora de uma clínica Planned Parenthood em Baltimore, nos EUA, está solicitando que a administração Trump intervenha, após o agressor receber apenas uma punição leve no início deste ano.
Mark Crosby, de 75 anos, enviou uma carta ao Departamento de Justiça dos EUA na quinta-feira, pedindo que considerem processar o homem de 28 anos que o atacou, junto com Richard Schaefer, de 84 anos, fora da Planned Parenthood no centro de Baltimore, em 26 de maio de 2023. A carta, obtida pelo Daily Wire, sugere que o agressor, Patrick Brice, poderia enfrentar acusações federais por alvejar as vítimas com base em suas crenças religiosas.
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De acordo com o Daily Wire, o ataque foi chocante pela violência e brutalidade, capturado em vídeo de vigilância. Crosby estava na Planned Parenthood com outro conselheiro, Dick Schaefer, de 84 anos. Eles distribuem rosários e literatura religiosa para mulheres e oferecem aconselhamento baseado na religião, com o objetivo de preservar a vida do nascituro.
O vídeo do assalto de 26 de maio de 2023 mostra Brice discutindo com Schaefer antes de derrubá-lo em um vaso de planta e nocauteá-lo. Quando Crosby corre para verificar Schaefer, Brice o joga no chão e o soca e chuta na cabeça.
Como resultado do ataque, Crosby desenvolveu fotofobia, que é uma sensibilidade extrema a luzes brilhantes.
Em agosto de 2023, Brice evitou tempo de prisão após a juíza Yvette Bryan, do Tribunal de Circuito da Cidade de Baltimore, condená-lo a apenas um ano de detenção domiciliar e três anos de liberdade condicional. Os promotores estaduais pediram um total de 10 anos de prisão, solicitando que a juíza enviasse uma forte mensagem de dissuasão contra ataques em plena luz do dia por visões políticas e religiosas.
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Brice também escapou de uma acusação mais grave de agressão em primeiro grau tanto em um julgamento com júri quanto em um julgamento sem júri. Bryan absolveu Brice da acusação porque alegou que Crosby o provocou ao vir em auxílio de Schaefer.
Considerar Brice inocente de um crime violento grave diante de evidências esmagadoras e mostrar leniência extraordinária ao impor uma sentença sem qualquer prisão, apesar do pedido da promotoria por 10 anos de prisão, foi uma grave injustiça, escreveu Terrell Roberts, advogado de Crosby, para a Procuradora-Geral Adjunta de Direitos Civis, Harmeet Dhillon.
Crosby acusa Brice de ter arrancado um crucifixo que ele usava no pescoço durante o ataque. Durante a sentença, Brice contestou isso e alegou não ter animosidade contra cristãos.
