Sarah Lehmann / Israel National News / Reprodução

O candidato republicano à prefeitura de Nova York, Curtis Sliwa, afirmou na segunda-feira que continuará na corrida eleitoral pela cidade, ignorando as pressões para que desista, mesmo com números baixos nas pesquisas.

“Eu sou o único candidato republicano. Eu sou o candidato da lei e da ordem”, declarou Sliwa em uma entrevista ao programa “The Hill on NewsNation”, transmitida de Staten Island. “Por que eu iria querer desistir?”

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As médias de pesquisas mostram Sliwa com 17% das intenções de voto, uma queda em relação aos 28% que obteve em sua campanha anterior para prefeito. A eleição registrou um aumento significativo na votação antecipada, com uma participação cinco vezes maior do que em 2021.

O presidente dos EUA, Donald Trump, comentou recentemente que Sliwa “não vai vencer” e sugeriu que sua retirada poderia ajudar o ex-governador de Nova York, Andrew Cuomo, a derrotar Zohran Mamdani, a quem Trump chamou de “comunista”. Trump acrescentou que preferiria “um democrata a um comunista” liderando a cidade.

Sliwa rebateu as críticas e afirmou que Cuomo é quem deveria abandonar a corrida, após perder as primárias democratas por 13 pontos percentuais. “Você não vence eleições apenas ficando nos camarotes com seus amigos bilionários”, disse ele.

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Ele criticou ambos os rivais em relação ao crime, chamando Cuomo de “o arquiteto” da política de fiança sem dinheiro e Mamdani de seu “aprendiz”. Sliwa se posicionou como “uma escolha alternativa” para os eleitores.

Mamdani tem enfrentado fortes críticas por sua postura anti-Israel, incluindo sua crítica a Israel em 08 de outubro de 2023 – apenas um dia após o massacre do Hamas no sul de Israel, além de sua recusa em condenar a frase “globalizar a intifada”.

Ele também declarou recentemente que pararia de usar a definição de trabalho de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA).

Além disso, Mamdani acusou repetidamente Israel de crimes de guerra em sua luta contra o Hamas em Gaza e prometeu prender o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se ele visitar Nova York, citando o mandado de prisão emitido pela Corte Penal Internacional (CPI) contra Netanyahu – mesmo que os EUA não sejam membros da CPI.

Ele também foi criticado após fazer campanha pública com o imã de Brooklyn Siraj Wahhaj, uma figura nomeada como co-conspirador não indiciado no atentado ao World Trade Center de 1993.

O atual prefeito Eric Adams, que concorria como independente, retirou-se recentemente da corrida, em meio a relatos de que foi pressionado pela Casa Branca para abrir caminho para que Cuomo derrote Mamdani. Adams endossou Cuomo em seguida.

De acordo com o Israel National News, após a retirada de Adams, várias organizações judaicas declararam apoio à campanha eleitoral de Cuomo.

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