Há um ano, o apresentador de podcast do Daily Wire, Matt Walsh, dos Estados Unidos, fez uma pergunta que muitos americanos hesitavam em expressar: “Eu sou racista?”.
Essa questão simples e provocativa virou o título de seu documentário, que ajudou a revelar a fraude na indústria de diversidade, equidade e inclusão (DEI) nos Estados Unidos. O que começou como uma investigação satírica logo se transformou em um momento cultural decisivo.
Um ano após o lançamento de “Am I Racist?” na plataforma DailyWire+, o filme segue como uma das produções documentais mais importantes e bem-sucedidas da história recente. Ele continua expondo hipocrisias, incentivando reflexões e desafiando o status quo de forma inédita.
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Quando o filme estreou no outono passado, os fãs ficaram surpresos com o humor inesperado que surgia ao expor mentiras. “Am I Racist?” pegou a linguagem do movimento DEI, analisou-a de perto e questionou se as pessoas lucrando com a obsessão racial nos Estados Unidos estavam realmente resolvendo algum problema.
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Walsh entrevistou defensores conhecidos do DEI, como Saira Rao e Robin DiAngelo. Alguns comentários feitos por esses ativistas obcecados por raça seriam quase inacreditáveis se não tivessem sido filmados e transformados em documentário para o mundo ver.
Em uma cena, Walsh, usando um coque masculino, convence DiAngelo de que ela tinha uma “oportunidade poderosa” para demonstrar seu compromisso com o antirracismo ao dar dinheiro de sua bolsa para o produtor negro dele, Ben.
Outra cena mostra Rao palestrando para seus convidados no “Race to Dinner” sobre o quão racistas eles são. Disfarçado, Walsh entra na conversa e faz comentários hilariantemente ridículos que os convidados aceitam. Mais tarde, Rao chamou “Am I Racist?” de um “filme fascista nazista de supremacia branca”.
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Essa premissa ressoou não só com conservadores, mas também com um número surpreendente de espectadores de todo o espectro político que reconheceram o absurdo do movimento.
Os resultados foram evidentes. “Am I Racist?” se tornou o documentário de maior bilheteria da última década, faturando mais de US$ 12 milhões domesticamente após chegar aos cinemas um mês antes de seu lançamento na DailyWire+. Críticos em grande parte se recusaram a resenhá-lo, mas o público assistiu mesmo assim. Foi um dos apenas 15 documentários a estrear em mais de 1.500 salas e obteve a terceira maior arrecadação no dia de abertura para um documentário na última década.
De acordo com o Daily Wire, “Am I Racist?” foi previsivelmente ignorado na lista preliminar do Oscar, apesar do sucesso recorde de bilheteria e da enorme influência cultural.
A pontuação quase perfeita do público, combinada com o silêncio notável da imprensa mainstream, só comprovou o ponto de Walsh. Enquanto pessoas comuns estavam prontas para uma conversa honesta sobre raça, poder e a indústria que lucra com a indignação, a mídia tradicional que apoiava essa bobagem não estava disposta a se olhar no espelho.
O sucesso do filme não foi por acaso. É prova de que, ao remover palavras da moda, os americanos ainda anseiam por verdade mais do que por mentiras reconfortantes. Essa afirmação se mantém ainda mais forte hoje.
Doze meses depois, as mesmas instituições satirizadas em “Am I Racist?” permanecem enraizadas em muitos casos, mas lentamente as pessoas começam a acordar. Embora iniciativas DEI continuem presentes na vida corporativa e acadêmica, houve demissões em massa e eliminação de departamentos inteiros dedicados à política de identidade. Até a Casa Branca dos Estados Unidos restringiu o DEI no governo federal e em escolas e universidades públicas após o presidente Donald Trump assumir o cargo no início deste ano.
A abordagem de Walsh foi não convencional, mas eficaz. Ele não deu palestras; ele ouviu. Participou de sessões de treinamento DEI, conversou diretamente com autoproclamados “especialistas” e tratou sua jargão com seriedade, permitindo que os especialistas demonstrassem sua inaptidão na tela. Walsh não os ridicularizou. Deu-lhes uma plataforma para expressar suas crenças e deixou os resultados falarem por si.
O gênio do documentário está em seu tom. O humor serviu a um propósito, ajudando a revelar como a linguagem moderna do “antirracismo” frequentemente esconde contradições mais profundas. O que Walsh descobriu não foi um esforço para curar divisões, mas uma empresa lucrativa que ganha ao mantê-las vivas.
Em janeiro, o Daily Wire lançou “Clearing the A.I.R.: The Making of Am I Racist?”, um filme complementar que revela os bastidores de como uma pergunta aparentemente simples se tornou um dos comentários culturais mais desafiadores do ano. Esses insights dos bastidores só aprofundaram a apreciação pública pelo impacto do documentário, não apenas como entretenimento, mas como ponto de partida para um movimento cultural.
O que diferencia “Am I Racist?” de outros documentários é sua recusa em moralizar. Walsh não diz ao espectador o que pensar. Em vez disso, mostra a indústria DEI operando em tempo real e permite que os espectadores tirem suas próprias conclusões.
Essa contenção é rara na mídia moderna, e é parte do motivo pelo qual o filme continua ressoando. No fundo, “Am I Racist?” não é só sobre raça, e não é uma declaração política. É sobre descobrir a verdade e se recusar a ficar quieto.
O primeiro aniversário de “Am I Racist?” marca mais do que um marco para o Daily Wire ou para a filmografia de Matt Walsh. Representa uma mudança pivotal em como o público aborda grandes ideias que instituições progressistas tomaram como certas por tempo demais.
O establishment DEI não vai desaparecer da noite para o dia, nem as guerras culturais vão acabar em breve. Mas “Am I Racist?” mostrou o que é possível quando cineastas conservadores não têm medo de fazer as perguntas que não são permitidas.









