O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, comentou nesta segunda-feira sobre a pressão exercida pelos Estados Unidos para permitir que terroristas presos na área controlada por Israel em Rafah sejam libertados.
“Tomamos as decisões de segurança, mantendo diálogo e considerando os americanos. É hipocrisia se opor a isso. Na minha opinião, seria uma loucura moral deixar os terroristas irem embora para que eles encontrem nossos soldados mais tarde do outro lado da Linha Amarela”, afirmou Smotrich ao Canal 12 de Israel.
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Mais cedo no mesmo dia, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reuniu-se com Jared Kushner, genro e conselheiro de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos. A porta-voz de mídia internacional do gabinete do primeiro-ministro, Shosh Bedrosian, destacou que os dois discutiram o desarmamento do Hamas, a desmilitarização da Faixa de Gaza e a necessidade de garantir que o Hamas nunca ocupe qualquer posição em Gaza.
Em relação aos 200 terroristas do Hamas “presos” em túneis em Rafah, Bedrosian declarou que “qualquer decisão sobre esses terroristas será tomada em cooperação com a administração Trump”.
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De acordo com o Israel National News, durante um debate no Knesset, o parlamentar Avi Maoz confrontou o primeiro-ministro, alegando: “Sua porta-voz publicou uma declaração em seu nome dizendo que toda decisão sobre os terroristas presos será tomada em coordenação com a administração americana”.
Netanyahu, virando-se para o ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, que estava sentado ao seu lado, respondeu surpreso: “O quê? Quem publicou isso?” Logo após Maoz descer do púlpito, Netanyahu foi visto falando ao celular.









