Israel National News / Reprodução

Desde o início do conflito, mais de 36 mil pessoas abandonaram a Faixa de Gaza, um número sem precedentes que indica uma tendência crescente de emigração. A maioria dos emigrantes está deixando a região através do posto de fronteira de Rafah, entrando no território egípcio.

Segundo o Israel National News, cerca de 2.000 dos emigrantes partiram através do território israelense, alguns pelo posto de fronteira de Allenby, na fronteira com a Jordânia, e outros pelo Aeroporto Ramon, rumo a outros países. No entanto, a maioria dos emigrantes está utilizando o posto de Rafah, que foi reaberto exclusivamente para saídas no início do cessar-fogo.

Apenas grupos específicos têm permissão legal para deixar a região: pacientes que necessitam de tratamento médico fora de Gaza, civis com passaportes estrangeiros e residentes que receberam vistos de outros países dispostos a aceitá-los oficialmente.

Diversos países estão envolvidos na recepção desses refugiados, alguns como destino temporário e outros como solução permanente. Entre os países que se destacam estão Egito, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, países da Europa Ocidental e Romênia, que se notabilizou pelo número de refugiados aceitos.

O Hamas se opõe fortemente à emigração e vê isso como uma ameaça ao seu controle sobre o território. Segundo porta-vozes do Hamas, o processo está alinhado com o plano proposto pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, para transferir palestinos para outros países.

Influenciadores da internet afiliados ao Hamas lançaram campanhas midiáticas pedindo aos residentes que permaneçam em Gaza, mas até agora, essas campanhas têm sido em grande parte malsucedidas.

Icone Tag