Almog Armouza, de 25 anos, residente em Gedera, Israel, sofreu um violento ataque na noite de segunda-feira em Kathmandu, capital do Nepal, perpetrado por um grupo de locais.
Armouza, que se dirigia ao albergue israelense na cidade, relatou ao Ynet que foi golpeado na cabeça com uma barra de ferro, e que apenas uma fuga rápida salvou sua vida. Ele afirmou: Se eu não tivesse corrido, há grande chance de não estar vivo hoje.
Ele recordou que acabara de gravar uma mensagem de voz em hebraico para um amigo, o que os agressores ouviram, e logo em seguida recebeu um forte golpe na cabeça com a barra de ferro, vindo por trás. Armouza disse que entre três e cinco pessoas o atacaram; uma delas agarrou seu casaco, e outra o acertou novamente, causando um ferimento que abriu sua cabeça e provocou sangramento.
PUBLICIDADE
Para escapar do beco, ele conseguiu chutar o agressor que o segurava e correu em direção ao albergue. Os perseguidores o seguiram, mas ao verem que ele se aproximava do local com segurança, fugiram para outro lado. Após chegar a um ponto seguro, Armouza chamou a polícia e foi levado a um hospital. Ele descreveu ter perdido cerca de um litro de sangue.
No hospital local, recebeu tratamento médico que incluiu pontos e um exame de ressonância magnética. Armouza acrescentou que os agressores certamente pretendiam matá-lo com um ataque daqueles.
De acordo com o Israel National News, o emissário do Chabad em Kathmandu, rabino Hezki Lifshitz, que acompanhou Armouza no hospital, observou que ainda não está claro o contexto do incidente. Ele sugeriu que pode ser de natureza nacionalista, pois o ataque veio por trás sem motivo aparente.
Lifshitz afirmou que se tratou de um ataque organizado, com os agressores equipados. Ele acredita que durante o dia mais detalhes surgirão, já que a área do ataque é coberta por câmeras e as autoridades encontrarão os responsáveis.









