A Assembleia Geral da ONU aprovou, na terça-feira, uma resolução que exige a retirada de Israel dos Montes Golã, declarando a presença israelense no território como “ilegal”.
O texto, apresentado pelo Egito, demanda mais uma vez que Israel se retire de todo o Golã sírio ocupado até a linha de 4 de junho de 1967, em cumprimento às resoluções relevantes do Conselho de Segurança. Além disso, afirma que a continuidade da presença de Israel na área e sua anexação de fato representam um obstáculo para alcançar uma paz justa, abrangente e duradoura na região.
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A medida foi aprovada com 123 países votando a favor, sete contra e 41 abstenções. Além de Israel, os votos contrários incluíram os Estados Unidos, Micronésia, Palau, Papua-Nova Guiné, Paraguai e Tonga.
De acordo com o Israel National News, uma resolução semelhante é apresentada anualmente pela Síria e outros estados árabes, e costuma ser aprovada por maioria.
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O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, condenou a resolução, afirmando que a Assembleia Geral da ONU mais uma vez demonstra o quanto está desconectada da realidade.
Em vez de lidar com os crimes do eixo iraniano e as atividades perigosas de milícias na Síria, a ONU exige que Israel se retire dos Montes Golã – uma linha de defesa vital que protege nossos cidadãos, acrescentou ele.
Danon esclareceu que Israel não retornará às linhas de 1967 e não abandonará os Golã. Nem agora, nem nunca.









