A polícia italiana agiu no sábado para impedir que dois grupos de ativistas pró-árabes palestinos interrompessem as etapas iniciais do revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão Cortina, em Roma.
As autoridades relataram que ambos os grupos, um deles com cerca de 15 pessoas, foram removidos antes de chegarem à rota do revezamento na capital italiana.
Um terceiro grupo de aproximadamente 10 ativistas, monitorado pela polícia, acenou bandeiras da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) enquanto o revezamento passava pela Universidade La Sapienza, o maior campus de Roma. Além disso, três indivíduos carregaram cartazes em apoio à Venezuela perto da embaixada dos EUA.
O incidente ocorreu semanas após mais de dois milhões de manifestantes marcharem em mais de 100 cidades italianas, em outubro, para protestar contra a guerra em Gaza.
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O revezamento da tocha começou com o campeão olímpico de natação Gregorio Paltrinieri, no Estádio dei Marmi, adornado com estátuas. A chama percorreu 33 quilômetros antes de concluir o dia na Piazza del Popolo.
O percurso total do revezamento abrangerá 12.000 quilômetros, cruzando todas as 110 províncias italianas, antes de chegar ao Estádio San Siro, em Milão, para a cerimônia de abertura em 6 de fevereiro.
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Um total de 10.001 portadores da tocha participarão do evento.
A Itália registrou um aumento acentuado em ataques antissemitas após o massacre do Hamas em 7 de outubro de 2023 e a guerra subsequente em Gaza.
De acordo com o Israel National News, dois meses atrás, uma padaria kosher no bairro judeu de Viale Marconi, em Roma, foi pichada com grafites antissemitas.
Trabalhadores que chegavam à padaria na Via Avicenna descobriram a mensagem rabiscada na persiana: “Judeus sujos, que todos vocês queimem”.
Um mês antes disso, o fotógrafo profissional e hassídico da Chabad Haim Tuito e sua família foram alvos de um incidente antissemita durante férias em família em Veneza.
A família, visivelmente judia, estava desfrutando das férias quando um transeunte se aproximou e começou a gritar slogans anti-Israel, incluindo “Palestina Livre”.
Em agosto, um casal judeu americano foi agredido em Veneza. De acordo com relatos italianos, os visitantes judeus ortodoxos – um homem e sua esposa grávida – foram confrontados por três homens sem aviso.
Os agressores supostamente jogaram água no casal, cuspiram diretamente no rosto do homem e soltaram um grande cão contra ele. O cão tentou morder sua coxa, mas o golpe foi desviado quando os dentes atingiram um telefone celular em seu bolso.
