Edi Israel/Flash90 / Israel National News / Reprodução

Os membros do Kibbutz Be’eri, em Israel, votaram no domingo em favor da demolição de todas as casas que foram danificadas no massacre mortal de 7 de outubro de 2023, com exceção de uma única residência.

A decisão foi aprovada por uma maioria de 196 votos contra 146, determinando a demolição de aproximadamente 100 casas afetadas pelo ataque e sua posterior reconstrução. A alternativa considerada era preservar as estruturas e transformá-las em um local de memorial.

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O debate sobre o futuro dos edifícios no kibbutz gerou uma profunda controvérsia emocional entre os membros. Entre os motivos para a demolição, destacam-se a dificuldade de retornar a um local tão fortemente ligado ao trauma e a contínua violação de privacidade devido ao alto fluxo de visitantes na área. A decisão também abrange a construção de um centro de memorial fora dos limites do kibbutz.

De acordo com o Israel National News, o residente do kibbutz Avida Becher comentou a decisão em uma entrevista à Kan Reshet Bet, afirmando: “A questão real é se o Kibbutz Be’eri é responsável pela memória nacional do Estado de Israel. Se for, então está claro que deve ser preservado. A resposta aparentemente é não. Be’eri não é responsável pela memória nacional de Israel. Israel deveria estabelecer o próximo Yad Vashem no Envelope de Gaza, não necessariamente dentro do assentamento.”

Becher acrescentou: “No final, queremos criar renascimento, vida e criar crianças lá.” Ele disse: “Não vamos deixar ninguém contar a história de Be’eri. Isso já está acontecendo. Todo mundo conta sua própria história. Entre nós, o Estado não quer preservar isso. O nome ‘Espadas de Ferro’ já foi mudado, certo?

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