Ron Krivoi, ex-refém sequestrado durante o massacre de 7 de outubro e libertado em novembro de 2023 como gesto ao presidente russo Vladimir Putin, relatou que esteve preso junto com o soldado das Forças de Defesa de Israel (IDF), Matan Angrest. Em entrevista ao Channel 12 News, Krivoi informou aos pais de Angrest que seu filho sofreu ferimentos graves no dia 7 de outubro e perdeu a consciência durante o sequestro. Ele também afirmou que os terroristas conectaram uma bateria de carro a Angrest e aplicaram vários choques elétricos na tentativa de acordá-lo.
De acordo com o Israel National News, Krivoi descreveu que os interrogatórios de Angrest começaram ainda em Israel, onde os terroristas já haviam conectado uma bateria a ele e tentaram acordá-lo com choques elétricos. Angrest lembra de acordar e ver a bateria eletrocutando-o, perdendo a consciência novamente. Devido aos ferimentos graves, ele não estava em condições de falar e os terroristas não conseguiram interrogá-lo.
Krivoi também relatou as condições de confinamento: “Estávamos em um espaço muito pequeno, profundo, subterrâneo. Não tínhamos nem chão, estávamos sobre areia e colchões cheios de mofo. Ficamos em uma jaula minúscula, de cerca de cinco por seis pés, onde tínhamos que deitar e descansar, sem poder ficar em pé. Não havia altura, banheiro ou comida. Éramos cinco, comíamos uma única refeição com algum alimento enlatado, e tentávamos dividir com todos. Fiquei lá por 51 dias e perdi nove quilos.
Ele acrescentou que, no momento da libertação, os resgatadores perguntaram quem era o russo. “Tive medo de responder por um momento, mas quando perguntaram novamente, percebi que eu era o único que parecia russo, então levantei a mão e me disseram que eu iria para casa no dia seguinte.
Sobre sua libertação, Krivoi disse: “Estou aqui por um milagre. Sei que se não fosse cidadão russo, não estaria aqui.