O senador Flávio Bolsonaro, do PL-RJ, afirmou que sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026 é irreversível.
A declaração ocorreu nesta terça-feira, 09 de dezembro de 2025, durante uma visita ao seu pai, Jair Bolsonaro, do PL, na prisão da Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Flávio atualizou o ex-presidente sobre os acontecimentos políticos recentes, com foco no anúncio de sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto, que recebeu a aprovação de Bolsonaro e o apoio do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
De acordo com o Revista Oeste, o senador compartilhou sua visão sobre o impacto do lançamento de seu nome, e Bolsonaro reagiu com satisfação, recebendo a primeira pesquisa pós-anúncio do Instituto Veritá, que o coloca em empate técnico com o atual governo.
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Bolsonaro reforçou que a decisão é definitiva, dizendo que não há volta atrás e que eles seguirão em frente.
Sobre o apoio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, Flávio destacou sua importância para unir o campo conservador, afirmando que não faz sentido dividir forças e que todos estarão juntos.
O senador está formando grupos temáticos e debatendo propostas com especialistas indicados pelo próprio pai.
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Bolsonaro pediu que Flávio transmitisse um agradecimento público ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, cujo discurso ele acompanhou pela TV na cela.
Flávio observou que o pai apresentou melhora na saúde nos últimos dias, mostrando-se mais disposto e sem os soluços contínuos que o incomodavam antes.
No entanto, o senador expressou tristeza por visitar uma pessoa honesta em um lugar como aquele, considerando a situação injusta.
Ele informou ao ex-presidente que a defesa apresentará ainda hoje o pedido de prisão domiciliar humanitária, com todo o embasamento técnico, e manifestou esperança de que Bolsonaro seja transferido para casa.
Flávio mencionou a angústia do pai com a demora na votação da anistia no Congresso Nacional.
Bolsonaro ouviu compromissos diretos de Hugo Motta e Davi Alcolumbre para pautar o tema, e quer acreditar na palavra deles até o fim.
O senador criticou o relator Paulinho da Força, do Solidariedade-SP, por negar que o projeto beneficiará o ex-presidente, enfatizando que a palavra final cabe ao plenário e que isso é democracia.
Em coletiva, Flávio comentou uma reunião positiva com líderes partidários, incluindo Valdemar Costa Neto, do PL, Ciro Nogueira, do PP, e Antônio Rueda, do União Brasil.
Ele rebateu fake news da imprensa que tentavam criar um clima de isolamento, destacando sua boa relação com todos.
Os dirigentes expressaram preocupações iniciais com pesquisas, mas mudaram de ideia após os primeiros resultados eleitorais, vendo que o nome de Flávio ganha tração.
O senador pediu apoio explícito deles, que consultarão suas bases antes de nova conversa, afirmando que a candidatura é séria e não um teste.
Questionado sobre uma declaração anterior de que tem um preço, Flávio esclareceu que seu preço é ver Bolsonaro livre e nas urnas, ou seja, não tem preço.
Ele criticou o Judiciário brasileiro, dizendo que os atos vistos não são isolados, e que, se a normalidade democrática for restaurada, ele poderia retomar seu projeto para o Senado, mas por enquanto a candidatura presidencial é irreversível.









