A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, do Brasil, apresentou uma petição ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização para que um médico realize um exame de ultrassom portátil diretamente na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde o político está detido desde 22 de novembro de 2025.
O pedido visa avaliar a presença de hérnia inguinal bilateral em Bolsonaro, seguindo uma determinação anterior de Moraes, que considerou os laudos médicos apresentados pela defesa como antigos e ordenou uma perícia oficial da PF em até 15 dias para decidir sobre a necessidade de uma cirurgia urgente.
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No documento, os advogados também requerem permissão para que Bolsonaro realize o procedimento cirúrgico no hospital DF Star, com internação pelo tempo necessário para a recuperação.
Os representantes legais destacam que, conforme relatórios e exames médicos já submetidos ao STF, Bolsonaro enfrenta múltiplas comorbidades graves e crônicas, incluindo sequelas permanentes de cirurgias abdominais resultantes do atentado sofrido em 2018 e um quadro de soluços incoercíveis que já exigiu atendimento médico de emergência.
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De acordo com o Revista Oeste, nesta quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, a defesa recebeu uma recomendação médica recente, assinada pelo Dr. Claudio Birolini, que indica a realização urgente de ultrassonografia nas regiões inguinais direita e esquerda para confirmar a suspeita de hérnia.
Os advogados argumentam que o exame ajudaria a agilizar a perícia oficial e a fornecer laudos atualizados, sem a necessidade de deslocamento externo.
Por isso, eles pedem que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli tenha acesso às instalações da PF com o equipamento de ultrassom portátil para examinar Bolsonaro.
Inicialmente, o ex-presidente cumpria prisão preventiva com vigília e uso de tornozeleira eletrônica, mas passou ao regime fechado após o julgamento em 25 de novembro de 2025, relacionado à tentativa de golpe.
