O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expandiu na terça-feira o banimento de viagens para o país, adicionando nacionais de sete nações adicionais, incluindo a Síria, além de portadores de passaportes da Autoridade Palestina.
De acordo com o Israel National News, a proclamação da Casa Branca afirma que as restrições visam impedir a entrada de estrangeiros que possam “minar ou desestabilizar a cultura, o governo, as instituições ou os princípios fundadores” dos EUA.
A medida ocorre poucos dias após a morte de dois soldados americanos e um civil na Síria. Washington tem buscado reabilitar laços com Damasco após a queda do regime do ex-presidente Bashar Al-Assad.
PUBLICIDADE
As autoridades sírias informaram que o perpetrador do ataque era um oficial de segurança demitido por “ideias islâmicas extremistas”.
A administração Trump já havia barrado informalmente os portadores de passaportes da Autoridade Palestina, descrevendo a ação como parte de uma política mais ampla alinhada à oposição de Israel ao reconhecimento estrangeiro de um Estado palestino, apoiado por vários países ocidentais, incluindo França e Grã-Bretanha.
Também foram adicionados à lista de banimento total Burkina Faso, Mali, Níger, Serra Leoa, Sudão do Sul e Laos. Restrições parciais de viagens foram introduzidas para cidadãos de vários outros Estados africanos, incluindo a Nigéria, a nação mais populosa do continente, além de países caribenhos de maioria negra.
PUBLICIDADE
A Somália permanece na lista de países completamente barrados dos EUA, junto com Afeganistão, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Mianmar, Sudão e Iêmen.
No mês passado, Trump ampliou as restrições para nacionais afegãos, suspendendo um programa que permitia a imigração de combatentes afegãos aliados aos EUA, após um incidente em que um ex-soldado afegão com estresse pós-traumático atirou em dois soldados da Guarda Nacional em Washington.
Países que agora enfrentam restrições parciais incluem Angola, Antígua e Barbuda, Benin, Dominica, Gabão, Gâmbia, Costa do Marfim, Malaui, Mauritânia, Senegal, Tanzânia, Tonga, Zâmbia e Zimbábue.









