O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na terça-feira que ordenou um bloqueio naval contra todos os petroleiros sancionados que se aproximam da Venezuela, aumentando drasticamente a pressão sobre o líder do país, Nicolás Maduro.
Essa medida vem após a apreensão, na semana passada, de um petroleiro pela marinha dos EUA na costa da Venezuela, em meio a uma presença militar cada vez maior na região.
Em uma postagem no Truth Social na noite de terça-feira, Trump acusou a Venezuela de usar lucros do petróleo para financiar o tráfico de drogas e outros crimes, prometendo intensificar o acúmulo militar em curso.
“A Venezuela está completamente cercada pela maior Armada já reunida na História da América do Sul”, escreveu Trump. “Ela só vai crescer, e o choque para eles será como nada que já viram antes – até que devolvam aos Estados Unidos da América todo o petróleo, terras e outros bens que roubaram de nós anteriormente.”
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De acordo com o Israel National News, a operação coincide com uma série de ataques militares dos EUA a barcos no Caribe e no Pacífico oriental.
De acordo com relatórios, pelo menos 95 pessoas foram mortas em 25 ataques conhecidos realizados em águas internacionais. A campanha atraiu escrutínio bipartidário em Washington quanto à sua legalidade e escopo.
A administração Trump defendeu os ataques, classificando-os como um deterrente eficaz contra o contrabando de drogas. Autoridades argumentam que a campanha impediu que narcóticos chegassem às costas dos EUA, rejeitando alegações de que ela extrapola os limites da guerra legal.









