Avshalom Sassoni/Flash90 / Israel National News / Reprodução

O ex-major-general das Forças de Defesa de Israel (IDF), Noam Tibon, que comandou a região de Judeia e Samaria e o Corpo do Norte, e atualmente é membro do partido Yesh Atid, falou sobre a política de segurança de Israel em uma entrevista na rádio 103FM.

Tibon defendeu uma abordagem de segurança direta: desde o dia 7 de outubro de 2023, Israel não pode mais adotar uma política de contenção. Ele criticou a abordagem do governo, argumentando que a política imprudente do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, permitiu que o Irã construísse um anel de fogo ao redor do país. O que ameaça Israel deve ser atacado, afirmou.

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Ele enfatizou que, se o Irã retomar atividades que coloquem em risco o Estado de Israel, o país deve agir de forma preemptiva. Se o Irã se tornar ativo de uma maneira que ameace Israel, deve ser atacado antes que se torne uma ameaça direta, disse.

Tibon defendeu a adoção de uma estratégia de guerra preventiva para impedir que ameaças ganhem força perto das fronteiras de Israel. O conceito de segurança que promovo deve incluir ações preventivas, para evitar que monstros cresçam ao lado de nossa fronteira e garantir que nada como o dia 7 de outubro volte a acontecer, explicou.

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Ao mesmo tempo, Tibon destacou que conquistas militares precisam ser acompanhadas por ações políticas. Durante toda a guerra, avisei que, após cada sucesso militar, deve haver uma conquista política para alavancar o que o exército realizou e transformá-lo em um acordo que mude a realidade no terreno, afirmou.

De acordo com o Israel National News, embora um acordo político com o Irã seja impossível, Tibon sugeriu que Israel poderia ter garantido arranjos mais significativos com vizinhos do norte. Na Síria e no Líbano, acordos muito mais dramáticos eram possíveis, o que traria uma segurança muito maior. Em vez disso, o Hezbollah continua se armando, e a situação na Síria permanece incerta. Vencer uma guerra exige duas pernas: uma estratégia militar e política clara.

Questionado sobre o tipo de arranjos que imaginava, Tibon disse que o objetivo é que o Líbano tenha um estado e um exército, sem um estado dentro de outro estado. Se isso não funcionar, é preciso estar pronto para agir com força.

Sobre o futuro de Gaza, ele afirmou que Israel perdeu a capacidade de moldar o resultado político. Porque não chegamos a acordos adequados, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e os Estados Unidos, e não Israel, são os que decidem o futuro de Gaza, disse. O Egito, e não o Qatar ou a Turquia, deve ser o responsável por liderar a campanha de segurança. Caso contrário, outra pessoa decide nosso destino, e isso é extremamente perigoso.

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