O grupo de hackers “Handala”, patrocinado pelo Irã e alinhado ao eixo da “resistência”, fez uma alegação incomum nesta quarta-feira, 17 de dezembro de 2025: eles afirmam ter invadido com sucesso o telefone pessoal do ex-primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett.
De acordo com os hackers, a invasão fez parte da “Operação Polvo”, uma campanha liderada pelo grupo.
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Os hackers, que já atacaram infraestruturas governamentais e militares de Israel no passado, divulgaram um comunicado com mensagens diretas a Bennett, zombando de suas capacidades de segurança e descrevendo a violação como uma “conquista simples” de um iPhone 13 que supostamente estava em sua posse.
Para respaldar suas alegações, o grupo publicou uma série de arquivos que dizem ter sido extraídos do telefone, incluindo uma lista de contatos com nomes de altos funcionários israelenses, comunicações internas, documentos sensíveis e fotos pessoais.
Entre os documentos vazados, há rascunhos de cartas oficiais, alguns datados de julho de 2025. Além disso, foram divulgadas comunicações políticas, incluindo críticas internas ao ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, e alegações de que ele representa um “risco político” para a coalizão.
O vazamento também incluiu documentos com os nomes de ministros seniores, como a ministra Orit Strock e o ministro Gideon Sa’ar, relacionados a políticas sobre prisioneiros de segurança e ferramentas econômicas contra o Hamas, como o cancelamento de cédulas nos territórios da Autoridade Palestina.
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No comunicado, o grupo destacou que a invasão não foi apenas uma conquista tecnológica, mas também parte de uma guerra psicológica, descrevendo a segurança da informação de altos funcionários israelenses como “frágil”. O grupo incentivou jornalistas a contatá-los na plataforma X (antigo Twitter) para obter materiais adicionais.
Conforme relatado por Israel National News, essa ação representa uma escalada nas tensões cibernéticas entre o Irã e Israel.









