O ministro do Interior da Bélgica, Bernard Quintin, anunciou na quinta-feira a reversão de uma decisão que retiraria as forças de segurança policial do distrito judaico de Antuérpia a partir de janeiro.
No início desta semana, a prefeita de Antuérpia, Els van Doesburg, havia informado que os 16 oficiais da polícia federal designados para proteger o bairro judaico da cidade não seriam mais mobilizados após o dia 1 de janeiro.
A prefeita destacou a importância de preservar a segurança em torno das instituições judaicas, qualificando a retirada federal como “incompreensível” e alertando que “não deve haver vácuo na segurança do bairro judaico de Antuérpia”.
Quintin comunicou às autoridades locais que “o destacamento da reserva federal não deve ser uma medida estrutural para Antuérpia”. Ele explicou que “a decisão tomada significa simplesmente que 16 oficiais da polícia federal de Bruxelas, que foram temporariamente designados como reforços, serão realocados para sua estação original”.
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Apesar da retirada inicialmente planejada, Quintin afirmou que “a segurança dos locais judaicos continua sendo uma prioridade absoluta”.
De acordo com o Israel National News, a reversão da decisão por Quintin ocorreu após forte pressão de líderes judaicos do país, incluindo o parlamentar judeu Michael Freilich.
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A Associação Judaica Europeia (EJA) emitiu uma declaração afirmando que “saúda a decisão do ministro do Interior da Bélgica de manter o destacamento de unidades da polícia federal no bairro judaico de Antuérpia, revertendo um plano anterior que causou profunda preocupação na comunidade judaica e além”.
“Essa decisão segue o engajamento direto com autoridades eleitas e representantes judaicos e envia uma mensagem importante: a segurança da vida judaica é uma responsabilidade central do Estado e não pode estar sujeita a incertezas ou erosão gradual”, prosseguiu a declaração.
“A EJA expressa sua sincera gratidão ao ministro do Interior Bernard Quintin por ouvir atentamente essas preocupações e por agir de forma decisiva para evitar qualquer vácuo de segurança.”
“Também elogiamos o parlamentar Michael Freilich, que levantou a questão com firmeza no Parlamento”, concluiu a declaração.
