Em 7 de maio de 2025, foi reportado que os Estados Unidos e Israel realizaram consultas de alto nível sobre a possibilidade de uma administração temporária liderada pelos EUA em Gaza. Segundo o Israel National News, o plano ainda está em estágio inicial de discussão e prevê a criação de uma autoridade de governo transitória chefiada por um funcionário americano, com a missão de supervisionar a recuperação e a desmilitarização de Gaza após a guerra.
A proposta de administração serviria como uma solução interina até que um governo palestino viável e estável pudesse ser estabelecido. As discussões refletem preocupações mais amplas sobre o vácuo de poder que poderia surgir em Gaza assim que a atual campanha militar for concluída.
Israel tem se oposto consistentemente à devolução do controle de Gaza à Autoridade Palestina, citando o fracasso desta em impedir que o Hamas assumisse o controle do enclave costeiro em 2007. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou claro que nem o Hamas nem a Autoridade Palestina devem governar Gaza no futuro. Funcionários israelenses sugeriram, em vez disso, a ideia de um mandato internacional envolvendo nações árabes moderadas, embora nenhum quadro oficial tenha sido confirmado.
As operações militares de Israel em Gaza continuam, com foco declarado na destruição da infraestrutura do Hamas e nos esforços para garantir a libertação de reféns capturados em 7 de outubro de 2023. A questão da governança pós-guerra em Gaza permanece em discussão entre atores internacionais e regionais, com relatos indicando que os EUA estão considerando um papel mais direto durante uma fase de transição.