Na manhã de quarta-feira, 7 de maio de 2025, as forças de segurança de Israel lançaram uma operação em larga escala na cidade de Rahat e áreas vizinhas, com o objetivo de combater o crime organizado na sociedade árabe. A ação envolveu mais de 1.000 agentes, incluindo policiais da Polícia de Israel, forças da Polícia de Fronteira e representantes de vários órgãos governamentais.
Segundo o Israel National News, durante a operação, as autoridades apreenderam mais de 60 veículos, cujo valor total estimado supera os 20 milhões de shekels.
O Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, fez uma declaração pública em Lehavim, elogiando a operação como um ponto de virada. “Estamos fazendo aqui o que não foi feito há muitos anos”, declarou Ben Gvir. “Estamos entrando em Rahat e nas vilas – pela soberania, governança e aplicação das leis do Estado de Israel.
Referindo-se a recentes incidentes de tiroteios em Omer, uma das comunidades mais abastadas de Israel, Ben Gvir emitiu um aviso severo: “Se os tiroteios continuarem – eu me mudarei para lá. Espero que o comissário continue a trazer resultados, e eu ficarei em Hebron. As coisas estão mudando. Há fronteiras violadas, produção incessante dos territórios – mas a polícia não é responsável por isso.
Nos últimos meses, os residentes de Omer enfrentaram múltiplos incidentes de balas perdidas atingindo suas casas. Esses eventos levaram a uma presença reforçada das forças de segurança e grandes operações de repressão nas comunidades beduínas próximas.
Durante a visita do ministro ao local da operação, o prefeito Alkernawi confrontou Ben Gvir sobre a demolição de estruturas ilegais na cidade. “Por que vocês estão destruindo casas? Parem de destruir casas. Esta cidade não é de vocês”, protestou o prefeito.
O Ministro Ben Gvir respondeu firmemente: “Continuaremos a destruir tudo o que for ilegal.
Há 30 anos de negligência aqui”, continuou Ben Gvir. “Não alcançamos paz e tranquilidade. Há coisas aqui que não foram feitas há muitos anos. Fui uma vez informado de que eles não tocam em casamentos – mas isso não é mais aceitável.
