A Polícia Metropolitana de Londres anunciou que um protesto planejado para esta sexta-feira em uma área com uma significativa comunidade judaica na cidade não será mais permitido, citando preocupações sobre sérios transtornos à comunidade local.
Os protestos, organizados pela Rede Internacional Judaica Antissionista (IJAN) e apoiados por vários grupos afiliados, vinham ocorrendo quase semanalmente perto da residência da embaixadora de Israel, Tzipi Hotovely, no bairro de Swiss Cottage desde outubro de 2023.
Originalmente programado para ocorrer na junção da Finchley Road com a Eton Avenue, o evento agora está proibido de se reunir em Swiss Cottage ou em uma grande área próxima a ela.
A decisão veio após uma nova avaliação da polícia depois que o protesto retornou à área na semana passada. Em fevereiro, condições semelhantes foram impostas, exigindo que as manifestações se deslocassem para fora de Swiss Cottage por um período de oito semanas, durante o qual os protestos foram realizados fora da New Scotland Yard.
De acordo com o Israel National News, o Superintendente Chefe Jason Stewart, responsável pelo policiamento em Camden e Islington, afirmou: “A polícia de protesto deve constantemente equilibrar os direitos das pessoas de protestar com os direitos dos outros de seguir suas vidas sem serem submetidos a sérios transtornos.
Ele observou que os protestos em Swiss Cottage levantaram preocupações específicas, ocorrendo em um bairro predominantemente judaico nas noites de sexta-feira, pouco antes do Sabbath, em meio a ansiedades crescentes sobre o aumento dos crimes de ódio antissemita. “Vimos instâncias de discurso de ódio e comportamento intimidatório, incluindo confrontos entre este protesto e grupos de contraprotesto,” ele acrescentou.
Stewart enfatizou que a lei requer uma avaliação de cada protesto individualmente, mas que o impacto cumulativo de atividades sustentadas pode ser levado em conta. “É nossa posição, após cuidadosa consideração, que a única maneira de prevenir esse nível de transtorno neste caso é usar nossos poderes para exigir que o protesto ocorra em outro lugar,” ele declarou.
