Daily Wire / Reprodução

Em uma entrevista divulgada na quarta-feira, o ex-presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que permaneceu na corrida presidencial de 2024 por tanto tempo porque havia sido “muito bem-sucedido” na implementação de sua agenda. Na sua primeira entrevista desde que deixou a Casa Branca, Biden defendeu sua decisão de buscar a reeleição, elogiou seu histórico no cargo e criticou a política externa do presidente Donald Trump. Durante a discussão com a BBC, Biden reforçou sua decisão de permanecer na corrida presidencial pelo tempo que ficou e insistiu que o resultado da eleição não teria mudado se ele tivesse desistido mais cedo.

Eu não acho que teria feito diferença. Saímos em um momento em que tínhamos uma boa candidata, ela estava totalmente financiada”, disse ele. “E o que aconteceu foi… eu tinha me tornado, o que tínhamos proposto fazer, ninguém achava que poderíamos fazer, eu tinha me tornado tão bem-sucedido em nossa agenda, foi difícil dizer, ‘Agora vou parar’.

Na época de sua decisão, a popularidade de Biden estava em baixa. Ele estava atrás nas pesquisas, e havia crescentes questionamentos sobre sua saúde após ter aparecido desarticulado durante seu primeiro debate com Trump.

Eu quis dizer o que disse… estou me preparando para passar isso para a próxima geração. O governo de transição. Mas as coisas aconteceram tão rapidamente que tornou difícil sair. Foi uma decisão difícil”, acrescentou.

De acordo com o Daily Wire, Biden também atacou a política externa da administração Trump, dizendo que as críticas do vice-presidente JD Vance e do secretário de Defesa Pete Hegseth aos países europeus que se aproveitam dos EUA eram infundadas. Ele disse que estava preocupado com o futuro da OTAN.

É uma preocupação grave. Acho que mudaria a história moderna do mundo”, disse Biden. “Olha, nós não somos a nação essencial. Somos a única nação em posição de ter a capacidade de unir as pessoas, liderar o mundo. Caso contrário, você vai ter a China e a antiga União Soviética, a Rússia, avançando.

Biden também criticou as declarações de Trump sobre transformar o Canadá no 51º estado e potencialmente adquirir mais territórios.

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