IDF Spokesperson / Israel National News / Reprodução

Nos últimos dias, o Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), Eyal Zamir, estabeleceu os princípios para a operação de conquista de Gaza City. Esses princípios foram discutidos durante uma reunião com altos funcionários do Comando Sul e da Força Aérea de Israel. De acordo com as diretrizes, a IDF fará todos os esforços para evitar danos aos reféns, criar ciclos de rotatividade para as forças reservistas e evacuar civis antes de entrar no coração da cidade.

Também foi decidido que a operação será realizada de acordo com os padrões do direito internacional, mantendo condições humanitárias para os civis evacuados, e não haverá retirada das áreas já capturadas na Faixa de Gaza.

Segundo o Israel National News, o correspondente militar Doron Kadush de Galei Tzahal relatou que, apesar dos preparativos, existem preocupações significativas sobre a viabilidade da operação. Um dos principais desafios é o estabelecimento de “zonas humanitárias” para cerca de um milhão de pessoas em apenas dois meses, antes de evacuar a população para campos centrais e para Mawasi.

Além disso, há preocupação de que, junto com os civis, terroristas também possam escapar, o que poderia resultar em uma situação em que a IDF termine lutando em áreas relativamente vazias, livres de forças do Hamas.

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Operações anteriores mostraram que, mesmo em campanhas passadas em Gaza City, dezenas de milhares de residentes permaneceram sem serem evacuados. A estimativa é que será difícil alcançar uma evacuação completa desta vez também. Após a tomada, que deve durar alguns meses, a IDF antecipa que o Hamas mudará para a guerra de guerrilha no território capturado, o que exigirá controle prolongado e manobra contínua.

De acordo com os prazos estabelecidos, a evacuação da população e o estabelecimento das zonas humanitárias devem ser concluídos até outubro, com a tomada de Gaza City começando em outubro de 2025. A IDF estima que serão necessários dois a três meses para completar a operação, provavelmente até dezembro de 2025 ou janeiro de 2026, o que deve prolongar a guerra por muitos meses.

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