Israel National News / Reprodução

Max Royston, líder da organização Stop the Hate UK, conversou com o Arutz Sheva sobre os grandes protestos anti-Israel e a manifestação pró-Israel organizada por seu grupo em Londres no último fim de semana. “Nós vimos dois protestos no sábado em Londres”, disse Royston. “Havia a principal Marcha Nacional do PSC pela Palestina, que já ocorre há dois anos… e que sempre resulta em 10 a 15 prisões, cartazes antissemitas, apoio ao terrorismo, apoio ao Hamas, apoio ao Hezbollah.” Ele acrescentou que na Praça do Parlamento, 500 pessoas carregavam placas apoiando a Palestine Action, uma organização terrorista proscrita no Reino Unido. Segundo ele, o grupo “pichou escritórios de caridade judaica… roubou um busto de Chaim Weizmann e… atacou uma base da RAF”. O protesto terminou com “450 prisões e violência direcionada aos policiais que faziam as prisões”.

Royston elogiou a resposta da polícia, afirmando: “É importante para o estado de direito que a polícia mantenha a ordem, e eles fizeram isso”. Ele contrastou isso com o que chamou de “total falta de compreensão do antissemitismo” e um “medo de intervir e fazer prisões” em marchas anteriores.

Ele alertou que os protestos contínuos tornaram “muito desconfortável ser judeu em Londres”, citando pesquisas que mostram que 90% dos judeus evitam o centro de Londres nos dias de protesto. “O mais importante é não demonstrar medo… nós vamos defender nosso povo, nosso país e estar do lado certo da história”, disse ele.

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Falando sobre a marcha nacional pelos reféns realizada no domingo, Royston explicou que foi a segunda marcha desse tipo organizada pela Stop the Hate. “Ela surgiu dos vídeos que foram divulgados no último fim de semana… os vídeos horríveis dos reféns, que realmente mostraram a brutalidade do Hamas, a fome e a crueldade a que eles submeteram esses reféns por 673 dias”, disse ele. “Na mídia ocidental, você não vê nada… então, queríamos aumentar a conscientização sobre isso e marchar em direção à Downing Street”.

De acordo com informações de Israel National News, este ano o evento também protestou contra o plano do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, de reconhecer um Estado palestino em setembro, a menos que Israel cumpra certas condições. “Ele não colocou nenhuma condição ao Hamas… ao fazer isso, ele dificultou a libertação dos reféns”, disse Royston. Ele observou que a marcha uniu “todas as vertentes do judaísmo no Reino Unido”—desde sefarditas até asquenazes, da Sinagoga Unida até as comunidades Liberais e Reformistas—em oposição à política.

“Se ele não reverter sua decisão, continuaremos a protestar e a destacar o apaziguamento de terroristas”, alertou Royston. Ele acrescentou que “até mesmo a esquerda que apoia o Estado palestino” se juntou ao protesto, concordando que “até que os reféns estejam em casa, não pode haver Estado palestino”.

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