O vice-presidente JD Vance compartilhou suas expectativas sobre a reunião planejada entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com o objetivo de discutir o fim da guerra na Ucrânia. Em entrevista ao programa “Sunday Morning Futures” da Fox News, Vance afirmou que a situação é “muito simples”. Ele explicou que, considerando a linha de contato atual entre a Rússia e a Ucrânia, o objetivo seria encontrar um acordo negociado que ambos os países pudessem aceitar, permitindo uma coexistência pacífica e o fim dos combates.
De acordo com o Daily Wire, Vance reconheceu que o acordo provavelmente não deixaria nenhum dos lados completamente satisfeito. Ele mencionou que tanto os russos quanto os ucranianos, no final das contas, provavelmente estariam insatisfeitos com o resultado. No entanto, Vance acredita que a negociação não poderia ocorrer sem a liderança de Donald J. Trump.
Trump anunciou em sua plataforma Truth Social que se encontraria com Putin no Alasca na sexta-feira. Ele também informou aos repórteres que um acordo potencial poderia incluir “alguma troca de territórios” para encerrar o conflito prolongado. No entanto, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, rejeitou posteriormente a ideia de ceder território.
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Vance argumentou que um encontro entre Putin e Zelenskyy antes da reunião esperada de Trump com Putin não seria “tão produtivo” para o esforço de paz. Ele acredita que o presidente dos EUA precisa ser o mediador para trazer os dois líderes juntos. Vance enfatizou que é fundamental que o presidente force Putin e Zelenskyy a se sentarem e resolverem suas diferenças.
O vice-presidente também mencionou que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o enviado especial Steve Witkoff têm ajudado a administração Trump a alcançar um avanço. Ele destacou que um dos “maiores impasses” foi a recusa de Putin em se sentar para uma conversa com Zelenskyy. Vance afirmou que Trump conseguiu mudar essa situação e que agora estão trabalhando para definir uma data e horário para que os três líderes possam se reunir e discutir o fim do conflito.