Em uma carta urgente enviada na quarta-feira ao presidente dos EUA, Donald Trump, e ao Secretário de Estado, Marco Rubio, o governador de Samaria, Yossi Dagan, solicitou a imposição de sanções pessoais severas contra Mohammad Ibrahim Shtayyeh, ex-primeiro-ministro da Autoridade Palestina. A carta foi motivada pela circulação de um vídeo no qual Shtayyeh elogiou o massacre de 7 de outubro de 2023, descrevendo-o como “uma ação ousada e sem precedentes” e “um ponto de virada na luta palestina”.
De acordo com o Israel National News, Dagan destacou que Shtayyeh utilizou seu papel de destaque na Autoridade Palestina — uma entidade que recebe bilhões em ajuda dos EUA — para justificar atos de violência em massa. “Eu me dirijo a vocês como líderes corajosos que sempre apoiaram Israel na sua luta contra o terrorismo. As declarações de Shtayyeh, chamando o massacre de ‘uma ação ousada e sem precedentes na história’, não são apenas incitação ao terrorismo, mas um endosso direto a uma organização terrorista dedicada à destruição de Israel”, afirmou Dagan.
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Ele continuou, ressaltando a posição dos EUA sobre o apoio ao terrorismo: “Os Estados Unidos deixaram claro no passado que não tolerarão apoio ao terrorismo. Portanto, eu os exorto a agir sem demora e impor sanções pessoais rigorosas contra ele.”
Dagan concluiu sua carta com um apelo veemente: “Tomar medidas enviará uma mensagem clara e poderosa: o apoio ao terrorismo não ficará sem resposta. Isso não é apenas retórica — é apoio ao terror e incitação a outro massacre reminiscente dos capítulos mais sombrios da história. O momento para sanções é agora. Não podemos permanecer em silêncio diante de chamados ao assassinato e ao terror.