Documentos recém-revelados, publicados em 2025-05-14 pelo The Guardian, trouxeram à tona detalhes sobre a operação secreta do Mossad para eliminar os responsáveis pelo massacre nas Olimpíadas de Munique de 1972. De acordo com o Israel National News, o relatório confirma que Israel recebeu assistência de inteligência de várias nações ocidentais durante a execução da Operação “Ira de Deus”, uma campanha para rastrear e eliminar os terroristas envolvidos.
O massacre ocorreu durante as Olimpíadas de Munique, quando terroristas palestinos assassinaram 11 atletas israelenses. Em resposta, Israel lançou uma missão secreta para levar os perpetuadores à justiça. Segundo os documentos, os EUA, Suíça, França, Itália e Alemanha Ocidental estavam entre os países que forneceram apoio de inteligência a Israel, apesar da falta de supervisão pública ou parlamentar na época.
As informações compartilhadas incluíam telegramas que identificavam indivíduos de alto risco e detalhavam táticas usadas por grupos terroristas palestinos. Essas comunicações formaram uma base crucial para as operações direcionadas de Israel.
Antes de cada operação, a então primeira-ministra de Israel, Golda Meir, insistia em verificar se os alvos eram de fato terroristas. Essa verificação frequentemente dependia de inteligência fornecida pelos parceiros internacionais dentro da coalizão secreta.
Embora os documentos recém-divulgados sugiram que a operação provavelmente era legal, a ausência de transparência teria provavelmente gerado uma controvérsia política significativa se a cooperação tivesse sido revelada na época.
As revelações destacam o extenso e discreto apoio internacional que sustentou os esforços de Israel para combater o terrorismo global após a atrocidade de Munique.