A libertação do soldado do Exército de Israel, Edan Alexander, do cativeiro do Hamas em Gaza, foi realizada como parte de um acordo mais amplo alcançado durante reuniões recentes em Doha, no Catar. De acordo com informações de Israel National News, o jornal pró-Qatar Al-Araby Al-Jadeed foi quem relatou a notícia.
Fontes dentro do Hamas e do Egito, familiarizadas com as negociações, afirmaram que os acordos incluem o início de negociações indiretas entre Israel e o Hamas, com os Estados Unidos atuando como o principal mediador.
As fontes indicaram que as conversas não serão conduzidas sob fogo, e como parte dos acordos, espera-se que um cessar-fogo ou pausa entre em vigor, durando entre três semanas e quarenta dias. Durante esse período, seis reféns devem ser libertados — dois vivos e quatro cujos corpos serão devolvidos a Israel — todos com cidadania americana.
Além disso, espera-se que corredores humanitários sejam abertos para permitir a entrega de ajuda a Gaza. Segundo o relatório, as organizações terroristas serão obrigadas a provar que os alimentos e suprimentos médicos que entram por esses corredores estão sendo realmente entregues aos reféns israelenses.
O relatório também afirma que o Hamas fornecerá declarações claras e atualizadas sobre a condição médica dos reféns vivos sob sua custódia.
Enquanto isso, o porta-voz regional do Departamento de Estado dos EUA, Michael Mitchell, abordou o envolvimento americano no processo. Em uma entrevista com a Al Jazeera, Mitchell disse que há valor em manter contato direto entre os Estados Unidos e o Hamas, pois isso ajuda a prevenir mal-entendidos e auxilia na avaliação se o Hamas está sério sobre certas questões.
Mitchell acrescentou: “Existe uma forte possibilidade de que os Estados Unidos continuem nesse caminho para alcançar nossos objetivos — que são a libertação de todos os reféns.