Na sexta-feira, 15 de agosto de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, se reunirá com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no Alasca, em um encontro de alta tensão que pode ser o primeiro passo para encerrar a guerra na Ucrânia. Este será o encontro mais significativo entre líderes americano e russo em anos.
Desde que reassumiu o cargo em janeiro de 2025, Trump deixou claro seu desejo de acabar com a guerra que já dura mais de três anos e que, segundo estimativas, resultou na morte de mais de 1,4 milhão de pessoas. O encontro é uma tentativa de avançar após meses de ligações improdutivas, prazos perdidos e inúmeros apelos por ação.
De acordo com o Daily Wire, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o encontro é uma oportunidade para Trump avaliar pessoalmente a seriedade de Putin. “O presidente sente que precisa olhar para esse homem do outro lado da mesa. Precisa vê-lo frente a frente. Precisa ouvi-lo pessoalmente. Precisa fazer uma avaliação olhando para ele”, disse Rubio em uma entrevista na manhã de terça-feira.
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Trump tem enfrentado críticas por se reunir com Putin antes que o líder russo faça concessões para encerrar a guerra. No entanto, Rubio defendeu a decisão, destacando a história de Trump como negociador. “Um encontro é o que você faz para descobrir e tomar sua decisão”, disse ele. “Então, honestamente, acho que vamos saber muito cedo nesse encontro se isso tem alguma chance de sucesso ou não.
As conversas começarão na sexta-feira às 15h30 EST (11h30 no horário local) na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, uma instalação militar dos EUA localizada na parte norte de Anchorage, Alasca. Segundo relatos, as discussões iniciarão com uma reunião privada entre Trump e Putin, acompanhados apenas por seus intérpretes. A duração da conversa dependerá dos dois líderes, de acordo com Yuri Ushakov, assessor de política externa de Putin.
Após a sessão privada, os líderes continuarão as discussões durante um almoço de trabalho, onde suas delegações estarão presentes. Em seguida, espera-se que as conversas terminem com uma coletiva de imprensa conjunta.
Portanto, amanhã, bem cedo, ele partirá da Casa Branca para nossa base militar conjunta em Anchorage, Alasca, onde se encontrará em uma reunião privada com o presidente Putin, seguida por um almoço bilateral com as respectivas delegações de ambos os países, e depois uma coletiva de imprensa”, disse a Secretária de Imprensa, Karoline Leavitt, à Fox News na manhã de quinta-feira.
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A delegação russa incluirá Putin, Ushakov, o Ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov, o Ministro da Defesa Andrei Belousov, o Ministro das Finanças Anton Siluanov e o CEO do Fundo de Investimento Direto Russo, Kirill Dmitriev. A delegação americana também será composta por cinco membros, embora a Casa Branca ainda não tenha divulgado uma lista oficial de nomes.
Não se espera que nenhum documento seja assinado durante o encontro, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
No sábado, o governo russo emitiu uma declaração elogiando a localização do encontro. “A Rússia e os Estados Unidos são vizinhos próximos, compartilham fronteiras. Então, faz sentido que nossa delegação simplesmente cruze o Estreito de Bering e que um encontro tão importante e esperado entre os dois líderes ocorra especificamente no Alasca”, diz a declaração. A declaração acrescentou que o próximo encontro deve ocorrer na Rússia. “Um convite nesse sentido já foi feito ao Presidente dos Estados Unidos”, acrescenta a declaração.
