The White House / Divulgação

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou em 13 de agosto de 2025 que enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidando-o para a COP30, que será realizada em novembro de 2025 em Belém, no Pará. Apesar do convite, Lula criticou Trump pelas tarifas impostas e pelas sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes.

De acordo com informações de Revista Oeste, Lula declarou que a COP30 será a “COP da verdade” durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ele destacou a importância de pressionar os líderes mundiais a respeito de suas crenças sobre as advertências dos cientistas quanto aos problemas graves que o planeta enfrenta. Lula ressaltou que os governantes terão que se posicionar sobre a necessidade de medidas para evitar que a temperatura global aumente mais de 1,5°C.

O convite a Trump ocorre em um contexto de críticas à COP30. A alta nos preços de hospedagem em Belém ameaça o sucesso das negociações e pode dificultar a participação de delegações de países menos desenvolvidos e de ilhas, que são os mais afetados pelo aquecimento global.

A conferência também acontecerá em um cenário internacional marcado por hostilidades, incluindo guerras, tarifas sobre exportações e a saída dos EUA do Acordo de Paris, anunciada por Trump durante sua presidência.

Apesar do convite, Lula planeja dialogar com líderes da África do Sul, Alemanha, França e México para construir uma resposta conjunta às ações de Trump. Ele enfatizou a necessidade de uma reação articulada e coordenada no cenário internacional, acompanhada de medidas internas.

Lula também abordou a questão dos direitos humanos no Brasil, afirmando que “ninguém está desrespeitando direitos humanos” no país. Essa declaração veio um dia após a publicação de um relatório pelos EUA, em 12 de agosto de 2025, que aponta uma deterioração na situação dos direitos humanos no Brasil.

Lula criticou o relatório, classificando-o como incorreto, injusto e desonesto. Ele ressaltou que não pede para que o presidente de outro país o aprecie, mas sim que o respeite como presidente do Brasil. Lula mencionou que o Brasil está tentando negociar, mas não encontra interlocutores.

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