O Conselho Yesha enviou uma carta urgente ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na quinta-feira, exigindo a aplicação imediata da soberania plena de Israel sobre todas as áreas da Judeia e Samaria na próxima reunião do governo.
A carta, assinada por 19 líderes de conselhos regionais e locais, é uma resposta aos recentes desenvolvimentos políticos e de segurança, especialmente o que os signatários descrevem como “hesitação de Israel” – que, segundo eles, alimenta os esforços internacionais para estabelecer um estado palestino.
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O Conselho alertou que, enquanto as Forças de Defesa de Israel estão envolvidas em combates em Gaza, no front norte contra o Hezbollah e na campanha contínua contra o Irã, não há uma declaração oficial de que a Judeia e Samaria são uma parte inseparável do Estado de Israel.
“A ausência de uma declaração clara e de ações concretas prejudica a dissuasão, compromete a segurança das comunidades na Judeia e Samaria e sinaliza fraqueza política para a comunidade internacional”, escreveram eles.
Os chefes do conselho observaram que o Knesset já aprovou, por ampla maioria, uma resolução apoiando a aplicação da soberania, com o próprio Netanyahu votando a favor.
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“Agora é o momento de passar das palavras para as ações. Não soberania apenas sobre blocos – mas uma soberania ampla na Judeia e Samaria. Este é o chamado da hora – judaico, histórico, moral e movido pela segurança”, afirmou a carta.
Em seu apelo, eles também alertaram sobre possíveis desenvolvimentos na próxima conferência anual da ONU, onde nações muçulmanas e europeias estariam trabalhando para avançar no reconhecimento de um estado palestino – uma medida que, segundo eles, transformaria a Judeia e Samaria em “uma base avançada para o terrorismo, a minutos de Jerusalém, Kfar Saba e Hadera, e uma ameaça existencial ao Estado de Israel”.
De acordo com o Israel National News, a carta foi enviada em resposta aos recentes desenvolvimentos e à preocupação com a segurança e a soberania de Israel.