O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, instou o Sudão do Sul a rejeitar uma proposta de Israel para realocar residentes da Faixa de Gaza para seu território. Em um comunicado oficial, o escritório de Abbas elogiou “a resistência do Sudão do Sul em participar de planos que visam eliminar a questão palestina ou prejudicar a unidade do povo e da terra palestinos”.
O comunicado também destacou que Abbas “aprecia a posição corajosa do Sudão do Sul, que se compromete com os direitos legítimos do povo palestino, com o direito internacional e com as resoluções internacionais que definem o deslocamento como um ‘crime de guerra’ e se opõem, até mesmo indiretamente, à guerra de Israel”.
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Na quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Sudão do Sul publicou um comunicado oficial negando relatos de que estava em discussões com Israel sobre o reassentamento de árabes de Gaza no país. O comunicado afirmou que essas alegações são “infundadas e não refletem a posição ou política oficial do Governo da República do Sudão do Sul”. Além disso, o comunicado pediu que os meios de comunicação “exerçam a devida diligência e verifiquem as informações através de canais oficiais antes da publicação”.
De acordo com o Israel National News, apesar da negação oficial do Sudão do Sul, fontes diplomáticas informaram ao The Telegraph que o país concordou em receber civis árabes de Gaza sob um plano de reassentamento discretamente negociado com Israel, os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos. Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Sudão do Sul disse ao veículo britânico que o gabinete aprovou o acordo, que inclui investimentos israelenses em infraestrutura e alívio das sanções dos EUA, além de apoio financeiro dos Emirados Árabes Unidos.
