Em 15 de agosto de 2025, o Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, visitou a cela do terrorista Marwan Barghouti na prisão de Gannot. A visita, parte de uma inspeção para impor condições mais rigorosas aos presos terroristas, gerou forte crítica de autoridades palestinas e deputados árabes.
Durante a visita, Ben Gvir confrontou Barghouti, que cumpre cinco penas de prisão perpétua por orquestrar ataques mortais durante a Segunda Intifada. O ministro declarou: “Quem se meter com o povo de Israel, quem assassinar nossas crianças, quem assassinar nossas mulheres — nós o eliminaremos. Vocês não nos derrotarão.”
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De acordo com informações de Israel National News, líderes de facções árabes condenaram a visita. O presidente do Hadash-Ta’al, deputado Ayman Odeh, acusou Ben Gvir de “agir como um terrorista de terno” e afirmou que Barghouti está sendo mantido em “condições cruéis”. O deputado Ofer Cassif previu que “o dia não está longe quando os papéis serão invertidos” e Barghouti “liderará o estado palestino independente”.
A família de Barghouti expressou preocupação com sua segurança, alegando uma “ameaça direta” de Ben Gvir. O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina classificou a visita como “uma provocação sem precedentes e terror político organizado”, responsabilizando diretamente o governo de Israel pela vida de Barghouti.
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O analista de assuntos árabes da i24, Zvi Yehezkeli, relatou que líderes da Autoridade Palestina ficaram “chocados” com a aparência de Barghouti durante o encontro, descrevendo-o como “fraco, exausto e muito diferente de si mesmo”. Ele observou que o Hamas exigiu a libertação de Barghouti em negociações recentes de reféns, mas Israel sempre recusou.
Yehezkeli lembrou de um encontro com Barghouti na prisão há 12 anos, quando o terrorista lhe disse: “Nós venceremos”. Ele questionou se Barghouti ainda mantém essa visão hoje.
