Daily Wire / Reprodução

A senadora Marsha Blackburn, do Tennessee, EUA, apresentou uma nova legislação em 2025 com o objetivo de impedir a entrada de certos migrantes nos Estados Unidos, visando combater o que ela chama de “indústria multimilionária” do turismo de nascimento.

A proposta de Blackburn, denominada “Lei de Proibição do Turismo de Nascimento”, modificaria as leis de imigração vigentes para tornar inelegíveis para entrada no país aqueles que pretendem vir aos Estados Unidos apenas para dar à luz.

Segundo o Daily Wire, a senadora afirmou recentemente em entrevista que redes estrangeiras, incluindo aquelas operando na China e na Rússia, construíram uma indústria multimilionária explorando a política de cidadania por nascimento dos EUA.

Você tem corretores que estão fazendo publicidade e incentivando pessoas de países como Rússia e China, e mulheres, quando estão grávidas, podem pagar uma taxa ao corretor, entrar nos EUA, morar em alojamentos fornecidos para elas, ter o bebê, obter a certidão de nascimento”, explicou Blackburn, acrescentando que o esquema permite que os estrangeiros iniciem o processo de migração em cadeia quando a criança completa 21 anos.

A legislação de Blackburn visa impedir a entrada desses estrangeiros nos Estados Unidos.

Estamos há muito tempo vendo estrangeiros explorarem nossas leis de imigração, tirando vantagem do sistema para vir aos Estados Unidos apenas para dar à luz e obter cidadania americana para seus filhos”, declarou a senadora do Tennessee. “A Lei de Proibição do Turismo de Nascimento impediria estrangeiros, incluindo aqueles de adversários como a China comunista e a Rússia, de comprar cidadania americana para seus filhos.

A proposta de Blackburn foi apresentada logo após a Suprema Corte dos EUA começar a ouvir argumentos sobre a ordem executiva do ex-presidente Donald Trump, emitida no primeiro dia de seu mandato, que encerrava a cidadania por nascimento para crianças nascidas nos Estados Unidos sem pelo menos um dos pais sendo cidadão ou residente permanente legal.

Trump criticou a cidadania por nascimento em uma postagem no Truth Social antes dos argumentos na Suprema Corte.

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