Abd al-Rahman Shadid, alto funcionário do Hamas, exortou os palestinos a resistirem ao que ele descreveu como “aumento da violência por parte de colonos israelenses na Cisjordânia”. Sua declaração veio após um incidente na vila da Autoridade Palestina de Burqin, a oeste de Ariel, onde vários veículos foram supostamente incendiados por manifestantes israelenses.
Segundo o Israel National News, Shadid alegou que essas ações fazem parte de uma estratégia mais ampla do governo de Israel, que ele acusou de buscar anexar a Judeia e Samaria e deslocar seus residentes palestinos. Ele se referiu aos tumultos como “ataques terroristas bárbaros”, afirmando que ocorrem com o apoio do exército israelense e do que ele chamou de “governo sionista extremista”.
Shadid também criticou o que descreveu como a falta de resposta do mundo árabe e islâmico em geral, especialmente à luz das tensões contínuas na Faixa de Gaza.
Apesar da violência, Shadid expressou confiança na resiliência do povo palestino, afirmando que os ataques israelenses apenas fortaleceriam a determinação deles de permanecer em suas terras e continuar sua luta.
Ele concluiu pedindo a formação de comitês de defesa locais para resistir a Israel, incentivando um aumento nos esforços de resistência para interromper os planos israelenses e garantir a segurança das comunidades palestinas.