Um alto funcionário do Hamas, organização terrorista, afirmou em entrevista ao jornal Al-Araby Al-Jadeed que a resistência não está aberta a negociações sobre o desarmamento. Segundo ele, não houve contatos com representantes da Arábia Saudita ou da França a respeito de uma iniciativa saudita-francesa para desarmar o Hamas e transferir suas armas para uma entidade civil governante na Faixa de Gaza.
De acordo com informações de Israel National News, o oficial ressaltou que a questão do desarmamento nem sequer é discutível. Ele declarou que “as armas da resistência são uma linha vermelha, e o assunto está completamente fechado com o acordo de todas as facções armadas na Faixa — não apenas o Hamas”.
O funcionário criticou os esforços de mediação diplomática que visam desarmar a Faixa de Gaza sem atender às demandas do Hamas. Ele afirmou que “qualquer atividade diplomática que não exija que Israel se retire da Faixa e permita a entrada de ajuda é um serviço ao governo de Netanyahu, que está lutando para resistir à pressão internacional devido às imagens de crianças mortas em Gaza”.
Ele acrescentou que o Hamas transmitiu uma mensagem aos mediadores, indicando que a organização não está insistente em governar Gaza se isso representar um obstáculo para encerrar os combates, reconstruir a Faixa e entregar ajuda.
O oficial reiterou que o Hamas expressou prontidão para libertar todos os reféns em uma única ação, observando que alguns estão feridos e outros sofrem em condições adversas “como o restante dos residentes de Gaza”.
Em conclusão, ele enfatizou que “o que Netanyahu não conseguiu alcançar no campo de batalha, ele não conseguirá alcançar na mesa de negociações”.