Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a condenar as ações de Israel na Faixa de Gaza, classificando um ataque aéreo ocorrido no sábado, 24 de maio de 2025, como um ato “vergonhoso e covarde”. Em comunicado oficial publicado no X no domingo, 25 de maio, Lula destacou a tragédia que vitimou nove dos dez filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar, deixando o único filho sobrevivente e seu marido, também médico, em estado crítico.

Lula acusou Israel de praticar genocídio, afirmando que o objetivo da ofensiva é “privar os palestinos das condições mínimas de vida para expulsá-los de seu território legítimo”. Ele descreveu a situação como marcada por “crueldade e desumanidade” contra civis e rejeitou a ideia de que as ações representam autodefesa ou combate ao terrorismo. “O que vemos em Gaza é vingança”, declarou, conforme nota do Palácio do Planalto.

As críticas de Lula ao governo israelense não são novas. Em 2024, ele já havia chamado a crise em Gaza de “massacre interminável”, gerando reações de entidades da sociedade civil. Suas declarações recentes intensificam a postura crítica do Brasil frente à escalada do conflito. No cenário internacional, o grupo terrorista Hamas rejeitou as condições de Israel para um cessar-fogo, que incluíam a entrega de armas e a saída de seus líderes de Gaza. Segundo a agência EFE, negociações diretas entre o Hamas e os Estados Unidos irritaram o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o que pode ter contribuído para o aumento das operações militares na região, conforme a Revista Oeste.

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