Na segunda-feira, 26 de maio de 2025, a Argentina oficializou sua saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) e anunciou uma ampla reformulação de seu sistema de saúde, durante a visita do secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., a Buenos Aires. A decisão, comunicada pelo Ministério da Saúde argentino, critica as recomendações da OMS, consideradas influenciadas por interesses políticos e burocráticos, em vez de evidências científicas.
Em comunicado publicado nas redes sociais, o ministério declarou que a nova política de saúde priorizará a prevenção e a ciência, abandonando o modelo focado no tratamento de doenças. A iniciativa alinha-se à recente saída dos Estados Unidos da OMS, decretada pelo presidente Donald Trump, e reforça a cooperação estratégica entre os dois países na área da saúde. O ministro da Saúde argentino, Mario Lugones, afirmou que o país adotará protocolos baseados em critérios nacionais, com revisões técnicas constantes, visando maior transparência e eficiência.
O governo de Javier Milei planeja revisar a estrutura do sistema nacional de saúde, eliminando redundâncias entre agências, fundações e conselhos. A nova abordagem enfatizará a prevenção de doenças, a segurança alimentar e a otimização dos gastos públicos. A Argentina buscará desenvolver essas políticas em parceria com os EUA, compartilhando uma visão comum sobre saúde global, conforme destacado no encontro entre Lugones e Kennedy Jr. As discussões visam estabelecer uma agenda conjunta fundamentada em confiança mútua e rigor técnico.
Conforme a Revista Oeste, nesta terça-feira, 27 de maio, Kennedy Jr. tem reuniões agendadas com o presidente Milei e o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, para aprofundar a cooperação bilateral e alinhar estratégias diplomáticas na área da saúde.