Em abril de 2025, a governadora republicana de Arkansas, Sarah Huckabee Sanders, sancionou uma lei que proíbe intermediários de medicamentos de possuírem licenças para vendas de medicamentos prescritos no estado. Como resultado, a CVS pode ser forçada a fechar suas farmácias em Arkansas.
A nova lei, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2026, revoga licenças de farmácias afiliadas a gerentes de benefícios farmacêuticos (PBMs). Os intermediários de medicamentos têm sido alvo de escrutínio por vários estados e até pelo governo federal nos últimos anos. Farmácias independentes de propriedade local afirmam que estão sujeitas às diretrizes dos PBMs, que dão uma vantagem injusta a grandes corporações farmacêuticas como a CVS.
De acordo com o Daily Wire, a CVS — que possui o gerente de benefícios farmacêuticos, Caremark Rx — declarou no fim de semana que está “analisando todas as opções disponíveis para permanecer aberta e continuar a servir os habitantes de Arkansas” após a governadora Sanders sancionar a repressão aos PBMs. A partir de 2026, a CVS terá que fechar todas as suas 23 unidades em Arkansas ou mudar seu modelo de negócios de PBM. A nova lei também afetará a Walgreens, que tem cerca de 40 unidades no estado.
Por muito tempo, intermediários de medicamentos chamados PBMs têm se aproveitado de regulamentações frouxas para abusar dos clientes, inflar os preços dos medicamentos e cortar o acesso a medicamentos críticos. Isso não vai mais acontecer”, disse Sanders após sancionar o Projeto de Lei 1150.
Os três maiores PBMs do país — que são propriedade da CVS Health, Cigna e UnitedHealth Group — gerenciam quase 80% das reivindicações de medicamentos prescritos para todos os americanos, de acordo com a Comissão Federal de Comércio. Um relatório da FTC publicado em janeiro de 2025 descobriu que “os três principais gerentes de benefícios farmacêuticos aumentaram os custos para uma ampla gama de medicamentos que salvam vidas, incluindo medicamentos para tratar doenças cardíacas e câncer”.
A CVS criticou a nova legislação de Arkansas após ser sancionada pela governadora, chamando-a de “má política” que “força o fechamento” de suas farmácias.
