Fox News / Reprodução

Em 20 de maio de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou seu plano de defesa espacial de US$ 175 bilhões, apelidado de “Golden Dome”, na Casa Branca, em Washington, D.C., ao lado do Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth. O plano visa usar satélites e outras tecnologias para detectar e interceptar ataques de mísseis, mesmo que lançados do outro lado do mundo.

De acordo com informações de Fox News, a Rússia, a China e a Coreia do Norte, todas nações armadas com armas nucleares e consideradas adversárias dos EUA, condenaram o plano como “perigoso” e uma ameaça à estabilidade global. A resposta veio após Trump afirmar, na semana passada, que o sistema poderia interceptar mísseis de qualquer parte do mundo.

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Embora o presidente tenha estabelecido um objetivo de três anos para a operacionalização completa do sistema, especialistas acreditam que levará anos até que o “Golden Dome” esteja totalmente funcional. A proposta gerou forte reação dos principais competidores dos EUA, que criticaram o que chamaram de “arrogância” de Trump.

A Coreia do Norte, cujo líder manteve uma relação incomumente cordial com Trump durante seu primeiro mandato, descreveu o plano como equivalente a um “cenário de guerra nuclear no espaço exterior” que apoia a estratégia do governo dos EUA para a “dominação unipolar”. Em comunicado divulgado na terça-feira, o ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte afirmou que o plano é um “produto típico do ‘America First’, o auge da autossuficiência, arrogância, comportamento autoritário e arbitrário”.

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O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, negou as alegações da China de que o “Golden Dome” seria uma arma ofensiva, afirmando que o objetivo é “proteger a pátria”. A Casa Branca não respondeu imediatamente às perguntas da Fox News Digital sobre as reações ao plano, que se assemelha à capacidade defensiva do “Iron Dome” de Israel.

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