A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil alcançou 51%, segundo uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada em 20 de agosto de 2025. A aprovação do governo ficou em 46%, enquanto 3% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.
De acordo com informações de Revista Oeste, o levantamento foi conduzido entre os dias 13 e 17 de agosto de 2025, entrevistando 2.004 pessoas pessoalmente. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Nos principais colégios eleitorais do Brasil, a rejeição ao governo supera a aprovação. Em São Paulo, 65% dos entrevistados afirmaram desaprovar Lula, enquanto 34% disseram apoiá-lo. Apenas 1% não respondeu. Em Minas Gerais, 59% rejeitam o presidente, contra 40% de aprovação. O levantamento ouviu 1.482 pessoas no estado, com uma margem de erro de 3 pontos. No Rio de Janeiro, os números são semelhantes: 62% desaprovam e 37% aprovam a gestão do presidente.
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Os estados do Nordeste, tradicionalmente mais favoráveis ao PT, continuam sendo os principais redutos de apoio ao presidente. Na Bahia, 60% dos entrevistados aprovaram o governo, contra 39% que o rejeitam. Em Pernambuco, a aprovação alcançou 62%, enquanto a desaprovação ficou em 37%.
No Sul e no Centro-Oeste do Brasil, o cenário permanece desfavorável ao presidente. No Paraná, 64% dos entrevistados disseram desaprovar Lula, enquanto 34% o aprovaram. No Rio Grande do Sul, os índices ficaram em 62% de rejeição e 37% de apoio. Em Goiás, a desaprovação chegou a 66%, uma das maiores do levantamento, com apenas 33% aprovando a gestão.
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A pesquisa da Genial/Quaest também revelou que 39% dos entrevistados classificam o governo de Lula como negativo, enquanto 31% o consideram positivo e 27% o avaliam como regular.
Além disso, o levantamento mostrou um pessimismo em relação ao futuro do Brasil: 57% acreditam que o país está no rumo errado, contra 36% que veem o caminho como correto. Outros 7% não souberam ou preferiram não responder.
As oscilações em comparação com a pesquisa de julho foram mínimas, com apenas 1 ponto porcentual a menos entre os que apontam direção errada e 3 pontos a mais entre os que avaliam positivamente a gestão.