Revista Oeste/Reprodução

Na terça-feira, 27 de maio de 2025, o governo dos Estados Unidos anunciou o fim da recomendação de vacinação contra Covid-19 para gestantes e crianças saudáveis, alinhando-se a políticas de países europeus que já limitam a indicação a grupos de risco. A decisão, comunicada pelo secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., em um vídeo nas redes sociais, segue a recente revisão do governo de Donald Trump, que, na semana anterior, restringiu a recomendação da vacina a populações vulneráveis.

Kennedy destacou a mudança no calendário de imunização do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC): “A vacina contra Covid para crianças e gestantes saudáveis foi removida da recomendação. É bom senso e ciência comprovada, um passo para tornar a América saudável novamente, como prometido pelo presidente.” No vídeo, Jay Bhattacharya, diretor dos Institutos Nacionais de Saúde, reforçou que a decisão é “senso comum e boa ciência”, enquanto Marty Makary, comissário da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), afirmou que “não há evidências de que crianças saudáveis precisem da vacina hoje, e a maioria dos países já interrompeu essa recomendação”.

As novas diretrizes limitam a aprovação da vacina a grupos de alto risco, como idosos acima de 65 anos e pessoas com comorbidades, excluindo crianças e gestantes saudáveis. A medida gerou críticas de Sean O’Leary, presidente do Comitê de Doenças Infecciosas da Academia Americana de Pediatria, que a considerou “preocupante” por potencialmente confundir pais, profissionais de saúde e médicos, de acordo com a Revista Oeste.

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