O Irã enforcou um homem condenado por espionar para Israel, conforme relatado pela mídia estatal iraniana na quarta-feira. Pedram Madani foi executado após a Suprema Corte do Irã confirmar a sentença de morte emitida por um tribunal de instância inferior. A agência de notícias oficial IRNA afirmou que Madani havia visitado Israel e se encontrado com oficiais do Mossad para transmitir informações classificadas sobre edifícios no Irã onde equipamentos de “infraestrutura” estavam instalados.
De acordo com informações de Fox News, Madani recebeu moeda estrangeira e criptomoedas em troca das informações fornecidas. Ele também se encontrou com oficiais do Mossad na Embaixada de Israel na Bélgica. A agência de segurança de Israel não fez comentários imediatos sobre o caso. Madani, de 41 anos, foi preso em 2020.
As execuções no Irã têm aumentado nos últimos meses. Segundo o grupo de monitoramento Iran Human Rights, sediado na Noruega, pelo menos 60 pessoas foram executadas nos últimos 10 dias. Madani foi a terceira pessoa este ano a ser executada sob a acusação de “espionar para Israel”, acusações que frequentemente são baseadas em alegações vagas, segundo a organização.
Em abril de 2025, o Irã executou um homem condenado por trabalhar com o Mossad e por ter participado do assassinato de um coronel da Guarda Revolucionária em Teerã em 2022.