O grupo terrorista Hamas, que há muito tempo aflige a Faixa de Gaza, está enfrentando uma crise de legitimidade à medida que sua influência e apoio continuam a diminuir. A pressão interna para encerrar a guerra e devolver os reféns capturados durante os ataques de 7 de outubro de 2023 tem sido intensa.
De acordo com informações de Fox News, Joe Truzman, analista sênior de pesquisa e editor do “Long War Journal” da Fundação para a Defesa das Democracias e especialista em grupos terroristas palestinos, afirmou que “a postura atual do Hamas revela um ponto crítico em seu controle sobre a Faixa de Gaza”. Ele acrescentou que, ao se opor ao novo mecanismo de distribuição de ajuda coordenado pelos EUA e Israel, o Hamas está sinalizando que sua principal preocupação não é o bem-estar dos palestinos, mas a preservação de sua autoridade.
Apesar do bloqueio de ajuda que durou meses imposto por Israel e das imagens de fome, o Hamas ameaçou esta semana qualquer civil palestino que aceite ajuda alimentar para suas famílias, alertando que “pagará o preço, e tomaremos as medidas necessárias”.
Palestinos deslocados formaram filas para coletar comida quente de um centro de distribuição de alimentos de caridade na Cidade de Gaza, no norte de Gaza, na terça-feira, 27 de maio de 2025.
Apesar das ameaças, os palestinos têm inundado os locais de ajuda erguidos pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA e Israel, resultando em cenas de caos, já que civis desesperados invadiram um local de distribuição na terça-feira. As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que suas “tropas dispararam tiros de advertência na área fora do complexo”, acrescentando que “o controle sobre a situação foi estabelecido… e a segurança das tropas da IDF não foi comprometida”.
O Escritório de Direitos Humanos da ONU alegou que cerca de 47 pessoas ficaram feridas durante os disparos, enquanto o ministério da saúde controlado pelo Hamas disse que uma pessoa foi morta e outras 48 ficaram feridas, conforme relatado pela BBC.
